domingo, 2 de agosto de 2009

Pra começar...

...esse blog vou falar de um assunto que conversei recentemente com meu pai: o cavalheirismo e o feminismo fajuto.

Meu pai pode não ser o homem mais delicado e sensível do mundo – bem longe disso – mas uma coisa eu e as outras 3 mulheres (mamãe e mais duas irmãs, tirando a gata) que vivem sob o mesmo teto que ele não podemos negar: ele é um verdadeiro gentlemen.

Ele sempre abre caminho para as mulheres passarem, dá o lugar no metrô (na verdade ele nem senta para evitar o incômodo de ter que se levantar depois), espera a gente pelo menos fechar o portão do prédio para engatar a primeira marcha e ir embora, ou espera a gente engatar a primeira marcha e ir embora para ele continuar o caminho dele, ele segura a porta do elevador e a porta do carro...

São pequenas atitudes que fazem dele um homem admirável (pelo menos nesse ponto). E sabe aquilo que todo mundo fala, que a mulher procura um parceiro parecido com o pai? Eu concordo plenamente. Quero um bofinho que desça do carro para me cumprimentar e abra a porta para eu entrar. Que me deixe de volta em casa e espere, no mínimo, que eu feche o portão do prédio. Que pague a conta, mesmo que eu insista muito para dividir (eu juro que insisto!). Que se levante para eu sentar, que ceda o lugar quando uma senhora ou uma grávida entrar no metrô. Que segure a porta, que me espere passar, que levante quando eu entrar, que seja um cavalheiro, mesmo que eu não seja uma dama.

Sou mulherzinha mesmo. Homem tem que ser homem, pagar a conta e ser gentil.

E mamãe sempre diz: Só saia de casa para algo melhor do que você tem aqui.
Entendi, mãe!
Eu sempre digo: Só é homem se for igual ou melhor que meu pai.

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